Não se assuste, meu menino
Não se assuste com meu jeito fútil de governar a vida
Com meu modo inútil
Nem com a minha língua atrevida
Não se assuste, meu amor
Não é fácil amar e não ser correspondido
E ainda, como se não bastasse
Mais uma vez iludido
Querido, não se assuste
Apenas me esqueça
Suma da minha frente, desapareça
Reapareça
Não mais me escreva
Não mande bilhetes
Não olhe nos meus olhos
Porque eu tenho veneno
Eu não sou boa, menino
Por mais que pareça
Não faça a cabeça para machucar o coração
Eu te amo, menino
Ainda te amo
Ah, meu menino, por favor
Me esqueça.
31/10/2009
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